terça-feira, 14 de junho de 2011

PURO RACISMO OU O ANÚNCIO DO FRACASSO DO MULTICULTURALISMO



O presidente da França, Nocolas Sarkozy, declarou há alguns meses que o multiculturalismo havia fracassado em seu país. Com essa afirmação ele uniu sua voz a de outros lideres dos países chamados de primeiro mundo, que também têm se manifestado em termos condenatórios ao mesmo. Em uma entrevista concedida para o canal TFI de televisão, quando perguntado se as sociedades ocidentais deveriam continuar incentivando a imigração e recebendo grupos com backgraunds religiosos e culturais diferente dos ocidentais, Sarkozy foi enfático em dizer: Não! Esse é um erro terrível”. Tentando amenizar o racismo descarado de sua afirmação, Sarkozy continuou dizendo: “É claro que devemos respeitar todas as diferenças, mas não desejamos criar uma sociedade onde comunidades distintas convivam ao lado umas das outras. Se um indivíduo vem para a França, espera-se que ele se una a uma única comunidade, que é a comunidade nacional francesa, caso contrário, tal indivíduo não será bem vindo em nosso país. A comunidade nacional francesa não aceita uma mudança em seu estilo de vida, nos direitos iguais entre homens e mulheres e na liberdade de crianças freqüentarem a escola”. Ora, o machismo e a discriminação contra as mulheres existe em todas as comunidade, de forma mais ou menos intensa, inclusive entre os franceses, a começar por toda gama variada de violências que são praticadas contra seres humanos do sexo feminino de todas as idades.

Ainda de acordo com o presidente francês: “Nós temos nos preocupados demais com a identidade das pessoas que estão chegando e pouco com a identidade do país que está recebendo esses imigrantes. Qualquer pessoa, minimamente informada, sabe que essa “identidade nacional francesa” não existe de verdade. Tal afirmação não passa de pura empulhação.

A voz de Sarkozy se une à do primeiro ministro britânico David Cameron, da chanceler alemã Angela Merkel, do ex-primeiro ministro australiano John Howard e do ex-primeiro ministro espanhol José Maria Aznar. Todos são unânimes em afirmar que as políticas multiculturais fracassaram por completo em seus respesctivos países. Na Alemanha de Merkel um enorme e angustiante debate foi sucitado por um livro muito popular, escrito por um membro do banco central, que acusa os imigrantes, especialmente os imigrantes mulçumanos, de estarem transformando a Alemanha em um país mais estúpido.

Na Inglaterra o primeiro ministro Cameron declarou que todas as políticas multiculturais fracassaram. Ele está insistindo com o parlamento local para que sejam criados mecanismos que possam integrar melhor os jovens mulçumanos com o objetivo específico de combater atos de extremismo dentro do próprio país.

Deve ficar claro aos olhos do leitor, que todos os envolvidos têm como objetivo comum discriminar contra os mulçumanos, chamando-os de estúpidos e etc. Os argumentos apresentados pelo imigrante Sarkozy são realmente pífios. Ele não tem a coragem nem a decência de falar uma palavra contra o separatismo e as práticas esquisitas de grupos, tais como os judeus ortodoxos, ou mesmo certos grupos de indianos. O alvo preferido, mais fácil de ser atingido são mesmo os mulçumanos.

Quanto a nós, como cristãos verdadeiros, não podemos assistir e muito menos concordar, de forma pacífica com essa discriminação imoral contra um ramo do gênero humano. Deus ama todas as pessoas conforme João 3:16 que diz: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. E isso inclui os mulçumanos. É óbvio que pessoas gravemente enfermas pelo pecado podem ser encontradas em todos os lugares. Ou alguém aí vai pretender que os assassinatos cometidos pelas forças ocidentais, no Iraque, na Líbia e no Afeganistão não são tão nojentos quanto a perseguição doentia que os cristãos sofrem em países como o Paquistão, a Índia e etc? Ou o que podemos dizer da ocupação das terras paletinas pelos judeus que já dura quase 44 anos, e que o primeiro ministri Bibi, de Israel, falou recentemente, em Washington D.C., que não vai devolver essas terras nunca mais? Não vejo que Sarkozy, Merkel, Cameron, Howard, Aznar e outros sejam pessoas realmente sérias. Eles gostam de pretender, fingir e brincar com algo muito sério que é: a vida humana.

Temos que nos cercar, como diz o apóstolo Paulo, de pensamentos que estejam centrados em: ”Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento – Filipenses 4:8”.

Não podemos tolerar a prática da injustiça, mesmo que venha vestida em trajes de ouro e falando francês. Temos sempre que levantar nossas vozes contra esses atos, porque os mesmos ofendem, acima de tudo, o Deus Criador que ama todas suas criaturas e enviou Seu Filho, Jesus, para morrer por todas elas.


Alexandros Meimaridis 

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