segunda-feira, 7 de novembro de 2011

PAPA DIZ QUE JUDEUS NÃO TIVERAM CULPA NA MORTE DE CRISTO.

O Papa Bento XVI exonerou por completo, os judeus de qualquer responsabilidade relacionada com a morte de Cristo. A afirmação está no segundo volume da série “Jesus de Nazaré”, publicado pela Editora Planeta em maio de 2011, no Brasil. Nesse segundo volume o papa cobre a vida de Jesus da entrada triunfal em Jerusalém até a Sua ressurreição. Nele o papa atribui a morte de Jesus, exclusivamente, à aristocracia judaica que controlava o templo – os saduceus – em vez de responsabilizar a nação como um todo. A atual postura do papa infalível é contrária à opinião de outros papas – também infalíveis – que sempre sustentaram a culpa da nação judaica como um todo. O mais clamoroso é o caso de Eugênio Pacelli, o Papa Pio XII, que não disse uma palavra em defesa dos judeus que estavam sendo massacrados nos campos de concentração, pela máquina de extermínio nazista.

De qualquer maneira, a afirmação do papa Bento XVI repercutiu, de forma muito positiva entre os judeus, que responderam à mesma de maneira entusiástica. Por exemplo, Elan Steiberg do “Ajuntamento Estadunidense dos Sobreviventes do Holocausto”, disse: “Isso representa um repúdio pessoal da teologia que durante séculos tem sido marcada por afirmações anti-semitas”. Todavia, devemos tomar muito cuidado com afirmações feitas pelo papa Bento XVI sobre qualquer assunto, especialmente acerca da morte de Cristo, e o mesmo é verdadeiro com respeito aos judeus que costumam rotular, mesmo as críticas mais lícitas como sendo “antisemitas”. Brandindo esse rótulo – “Antisemitismo” - os judeus se tornaram, praticamente imunes, a qualquer crítica, especialmente aquelas dirigidas à imoral e genocida ocupação da Palestina que caminha para completar 42 anos. O mesmo é verdadeiro com relação à participação da nação judaica na morte do Senhor Jesus.

Os católicos têm suas consciências manchadas pelos inúmeros massacres de judeus praticados pelos cruzados, em nome da Igreja de Roma. Mas isso não exime o outro lado - os judeus - da responsabilidade que teve na morte de Jesus Cristo. Temos que deixar claro que os cruzados não eram cristãos verdadeiros, mas apenas homens interesseiros e fanáticos a serviços do pontífice romano. Mas isso não isenta os verdadeiros assassinos do Senhor Jesus – os judeus - de suas responsabilidades.

A Bíblia não deixa nenhuma dúvida ao afirmar que não foram apenas os líderes da aristocracia que governava o templo os responsáveis pela morte de Jesus. Ela também menciona multidões de judeus em pleno acordo com seus líderes. Não existe nenhuma dúvida nas palavras de Marcos 15:11 quando ele afirma, que: os líderes judeus “incitaram a multidão”. Além disso, a nação de Israel não pode ser isentada da sua terrível decisão de rejeitar o Messias prometido, que veio e cumpriu tudo o que o Antigo Testamento afirmava acerca d’ELe. Alguns versos que confirmam essas verdades são:

João 1:11 - Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.

João 15:22-25 –

22 Se eu não viera, nem lhes houvera falado, pecado não teriam; mas, agora, não têm desculpa do seu pecado.

23 Quem me odeia odeia também a meu Pai.

24 Se eu não tivesse feito entre eles tais obras, quais nenhum outro fez, pecado não teriam; mas, agora, não somente têm eles visto, mas também odiado, tanto a mim como a meu Pai.

25 Isto, porém, é para que se cumpra a palavra escrita na sua lei: Odiaram-me sem motivo.

Essa responsabilidade pesa sobre todos os judeus daqueles dias e de todas as épocas que continuam rejeitando o Messias prometido e enviado por Deus na pessoa de Jesus.

Quando o próprio Pilatos, um assassino frio, tentou acalmar turba judaica, porque desejava soltar a Jesus, os judeus gritavam cada vez mais: “crucifica-o”. Marcos 15:14: “Mas Pilatos lhes disse: Que mal fez ele? E eles gritavam cada vez mais: Crucifica-o!

Depois, quando Pilatos viu que seus esforços eram inúteis ele devolveu o caso ao povo que respondeu:

Mateus 27:25 –

E o povo todo respondeu: Caia sobre nós o seu sangue e sobre nossos filhos!

Além disso, durante décadas os judeus continuaram perseguindo e matando as testemunhas de Jesus conforme podemos ler nas narrativas do livro de Atos, em passagens como:

Atos 8:54-60 –

54 Ouvindo eles isto, enfureciam-se no seu coração e rilhavam os dentes contra ele.

55 Mas Estêvão, cheio do Espírito Santo, fitou os olhos no céu e viu a glória de Deus e Jesus, que estava à sua direita,

56 e disse: Eis que vejo os céus abertos e o Filho do Homem, em pé à destra de Deus.

57 Eles, porém, clamando em alta voz, taparam os ouvidos e, unânimes, arremeteram contra ele.

58 E, lançando-o fora da cidade, o apedrejaram. As testemunhas deixaram suas vestes aos pés de um jovem chamado Saulo.

59 E apedrejavam Estêvão, que invocava e dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito!

60 Então, ajoelhando-se, clamou em alta voz: Senhor, não lhes imputes este pecado! Com estas palavras, adormeceu.

Atos 14:18-20 –

18 Dizendo isto, foi ainda com dificuldade que impediram as multidões de lhes oferecerem sacrifícios.

19 Sobrevieram, porém, judeus de Antioquia e Icônio e, instigando as multidões e apedrejando a Paulo, arrastaram-no para fora da cidade, dando-o por morto.

20 Rodeando-o, porém, os discípulos, levantou-se e entrou na cidade. No dia seguinte, partiu, com Barnabé, para Derbe.

O apóstolo Paulo sofreu tanto nas mãos dos judeus por causa do testemunho a favor do Senhor Jesus Cristo, que chegou a pronunciar essas dolorosas e tristes palavras acerca do povo da sua própria nação:

Romanos 10:1—4 –

1 Irmãos, a boa vontade do meu coração e a minha súplica a Deus a favor deles são para que sejam salvos.

2 Porque lhes dou testemunho de que eles têm zelo por Deus, porém não com entendimento.

3 Porquanto, desconhecendo a justiça de Deus e procurando estabelecer a sua própria, não se sujeitaram à que vem de Deus.

4 Porque o fim da lei é Cristo, para justiça de todo aquele que crê.

E também essas que encontramos em1 Tessalonicenses 2:14—16 –

14 Tanto é assim, irmãos, que vos tornastes imitadores das igrejas de Deus existentes na Judéia em Cristo Jesus; porque também padecestes, da parte dos vossos patrícios, as mesmas coisas que eles, por sua vez, sofreram dos judeus,

15 os quais não somente mataram o Senhor Jesus e os profetas, como também nos perseguiram, e não agradam a Deus, e são adversários de todos os homens,

16 a ponto de nos impedirem de falar aos gentios para que estes sejam salvos, a fim de irem enchendo sempre a medida de seus pecados. A ira, porém, sobreveio contra eles, definitivamente.

Precisamos aprender a ver a responsabilidade dos judeus no que diz respeito à morte de Cristo, não através das opiniões do papa Bento XVI, nem dos judeus e muito menos da mídia mundial controlada, em grande parte, pelos próprios judeus.
Jesus reivindicou, de forma clara e objetiva, que Ele era o Messias enviado por Deus, Ele era o próprio Filho de Deus. Ele nasceu na cidade certa, no tempo determinado e do modo como havia sido profetizado – em Belém da Judéia, na plenitude dos tempos e de uma virgem.

Jesus falou as próprias Palavras de Deus, fez as maravilhas que somente Deus é capaz de fazer. Jesus demonstrou amor e zelo pela sua missão e pela Lei de Deus, ao mesmo tempo em que demonstrava enorme compaixão pelas almas humanas. No fim, depois de morto, foi ressuscitado pelo seu Pai conforme prometido no Antigo Testamento – ver Atos 2:22—36 –

22 Varões israelitas, atendei a estas palavras: Jesus, o Nazareno, varão aprovado
por Deus diante de vós com milagres, prodígios e sinais, os quais o próprio Deus realizou por intermédio dele entre vós, como vós mesmos sabeis;

23 sendo este entregue pelo determinado desígnio e presciência de Deus, vós o matastes, crucificando-o por mãos de iníquos;

24 ao qual, porém, Deus ressuscitou, rompendo os grilhões da morte; porquanto não era possível fosse ele retido por ela.

25 Porque a respeito dele diz Davi: Diante de mim via sempre o Senhor, porque está à minha direita, para que eu não seja abalado.

26 or isso, se alegrou o meu coração, e a minha língua exultou; além disto, também a minha própria carne repousará em esperança,

27 porque não deixarás a minha alma na morte, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção.

28 Fizeste-me conhecer os caminhos da vida, encher-me-ás de alegria na tua presença.

29 Irmãos, seja-me permitido dizer-vos claramente a respeito do patriarca Davi que ele morreu e foi sepultado, e o seu túmulo permanece entre nós até hoje.

30 Sendo, pois, profeta e sabendo que Deus lhe havia jurado que um dos seus descendentes se assentaria no seu trono,

31 prevendo isto, referiu-se à ressurreição de Cristo, que nem foi deixado na morte, nem o seu corpo experimentou corrupção.

32 A este Jesus Deus ressuscitou, do que todos nós somos testemunhas.

33 Exaltado, pois, à destra de Deus, tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vedes e ouvis.

34 Porque Davi não subiu aos céus, mas ele mesmo declara: Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita,

35 até que eu ponha os teus inimigos por estrado dos teus pés.

36 Esteja absolutamente certa, pois, toda a casa de Israel de que a este Jesus, que vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo.

Os judeus definitivamente crucificaram a Jesus, mas não foram eles apenas. O império romano crucificou Jesus através da pessoa de Pôncio Pilatos e dos soldados romanos. Mas, além disso, o mundo inteiro, incluindo eu e você crucificamos a Cristo naquela cruz, porque Ele veio morrer por cada uma de nós. Quando Jesus foi crucificado, Ele estava cumprindo a profecia de Isaías 53 proferida 700 anos antes e que diz:

1 Quem creu em nossa pregação? E a quem foi revelado o braço do SENHOR?

2 Porque foi subindo como renovo perante ele e como raiz de uma terra seca; não tinha aparência nem formosura; olhamo-lo, mas nenhuma beleza havia que nos agradasse.

3 Era desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer; e, como um de quem os homens escondem o rosto, era desprezado, e dele não fizemos caso.

4 Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido.

5 Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.

6 Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos.

7 Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca.

8 Por juízo opressor foi arrebatado, e de sua linhagem, quem dela cogitou? Porquanto foi cortado da terra dos viventes; por causa da transgressão do meu povo, foi ele ferido.

9 Designaram-lhe a sepultura com os perversos, mas com o rico esteve na sua morte, posto que nunca fez injustiça, nem dolo algum se achou em sua boca.

10 Todavia, ao SENHOR agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando der ele a sua alma como oferta pelo pecado, verá a sua posteridade e prolongará os seus dias; e a vontade do SENHOR prosperará nas suas mãos.

11 Ele verá o fruto do penoso trabalho de sua alma e ficará satisfeito; o meu Servo, o Justo, com o seu conhecimento, justificará a muitos, porque as iniqüidades deles levará sobre si.

12 Por isso, eu lhe darei muitos como a sua parte, e com os poderosos repartirá ele o despojo, porquanto derramou a sua alma na morte; foi contado com os transgressores; contudo, levou sobre si o pecado de muitos e pelos transgressores intercedeu.

Apesar disso, o Novo Testamento não exime os judeus da responsabilidade de terem rejeitado e matado o próprio Autor da Vida como nos diz Pedro em Atos 3:13-21 –

13 O Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, o Deus de nossos pais, glorificou a seu Servo Jesus, a quem vós traístes e negastes perante Pilatos, quando este havia decidido soltá-lo.

14 Vós, porém, negastes o Santo e o Justo e pedistes que vos concedessem um homicida.

15 Dessarte, matastes o Autor da vida, a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, do que nós somos testemunhas.

16 Pela fé em o nome de Jesus, é que esse mesmo nome fortaleceu a este homem que agora vedes e reconheceis; sim, a fé que vem por meio de Jesus deu a este saúde perfeita na presença de todos vós.

17 E agora, irmãos, eu sei que o fizestes por ignorância, como também as vossas autoridades;

18 mas Deus, assim, cumpriu o que dantes anunciara por boca de todos os profetas: que o seu Cristo havia de padecer.

19 Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados,

20 a fim de que, da presença do Senhor, venham tempos de refrigério, e que envie ele o Cristo, que já vos foi designado, Jesus,

21 ao qual é necessário que o céu receba até aos tempos da restauração de todas as coisas, de que Deus falou por boca dos seus santos profetas desde a antiguidade.

Portanto meus irmãos não se deixem enganar, seja pela palavra de um pretenso “infalível” papa como Bento XVI, nem por nenhum Judeu cuja culpa pode ser vista com grande facilidade, nem pela mídia controlada por homens incrédulos.

A verdade está apenas na Bíblia a qual deve ser suficiente para nós que conhecemos, amamos e tememos o Messias, o Salvador e Filho de Deus, o Senhor Jesus Cristo, o qual é bendito eternamente. Quero terminar com as palavras de esperança deixadas pelo apóstolo Paulo em Filipenses 3:20-21, que diz:

20 Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor
Jesus Cristo,

21 que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas.

Que Deus abençoe a todos.


Alexandros Meimaridis 

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