quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

DEVEMOS PEDIR A INTERCESSÃO DE PESSOAS MORTAS?

A Igreja Católica Romana no ano passado, diante de uma multidão de aproximadamente um milhão de pessoas, que lotavam a praça diante da basílica de são Pedro e ruas adjacentes no Vaticano, beatificou o falecido papa João Paulo II. A beatificação é o passo que antecede a concessão do título de “santo ou santa” para qualquer humano pela dita igreja.

Para alcançar a beatificação é necessário fazer um milagre. Já o título de santo só é alcançado com a execução de dois milagres. A Igreja Romana, tão lerda nessas questões de santificação, abriu uma exceção tanto para a chamada madre Teresa de Calcutá como para João Paulo II, acelerando o processo de beatificação desses dois por que tem interesse em transformá-los em “santos” a toque de caixa, para começar a capitalizar o máximo nas verdadeiras fortunas que cada “santo” gera para o Vaticano.

Para essa ocasião especial o caixão de João Paulo II foi desenterrado das catacumbas de São Pedro e trazido para a exposição pública. Depois da cerimônia de beatificação o caixão foi colocado debaixo da imagem esculpida por Michelangelo conhecida por “pietá”, que mostra Jesus retirado da cruz amparado pelos braços de Maria. Uma cena, evidentemente não bíblica, mas fruto apenas da imaginação do escultor italiano. O novo local onde o caixão com o corpo de João Paulo foi colocado é bastante apropriado já que ele era um adorador fervoroso de Maria. Ele chegava ao absurdo de creditar a Maria o fato de ter sido salvo do tiro que levou na praça da basílica no dia 13 de Maio de 1981.

A comissão responsável pelo processo de santificação de João Paulo II declarou que o mesmo realizou um milagre intercessório em resposta às orações de uma freira francesa chamada Marie Simon-Pierre, a qual foi curada do mal de Parkinson. Normalmente a Igreja Católica costuma esperar cinco anos após a morte do candidato para iniciar o longo e lento processo. Mas João Paulo II e madre Teresa estão recebendo tratamento preferencial. Afinal de contas mesmo dentro da Igreja Católica alguns são mais iguais do que os outros. Deus, todavia, não faz nenhum tipo de distinção entre as pessoas:

Deuteronômio 10:17 - Pois o SENHOR, vosso Deus, é o Deus dos deuses e o Senhor dos senhores, o Deus grande, poderoso e temível, que não faz acepção de pessoas, nem aceita suborno.

Deuteronômio -16:19 Não torcerás a justiça, não farás acepção de pessoas, nem tomarás suborno; porquanto o suborno cega os olhos dos sábios e subverte a causa dos justos.

Atos 10:34 - Então, falou Pedro, dizendo: Reconheço, por verdade, que Deus não faz acepção de pessoas.

Romanos 2:11 - Porque para com Deus não há acepção de pessoas.

Efésios 6:9 E vós, senhores, de igual modo procedei para com eles, deixando as ameaças, sabendo que o Senhor, tanto deles como vosso, está nos céus e que para com ele não há acepção de pessoas.

Colossenses 3:25 - Pois aquele que faz injustiça receberá em troco a injustiça feita; e nisto não há acepção de pessoas.

Tiago 2:1 Meus irmãos, não tenhais a fé em nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor da glória, em acepção de pessoas.

Tiago 2:9 Se, todavia, fazeis acepção de pessoas, cometeis pecado, sendo argüidos pela lei como transgressores.

1 Pedro 1:17 - Ora, se invocais como Pai aquele que, sem acepção de pessoas, julga segundo as obras de cada um, portai-vos com temor durante o tempo da vossa
peregrinação.

Mas como a doutrina de criar santos da Igreja Católica é positivamente herética, a mesma está pouco interessada naquilo que a Bíblia ensina. Em nenhum lugar, em todo o Novo Testamento nós podemos encontrar alguém orando para “santos” nem instruções para tal prática abominável. A Bíblia nos ensina a orar apenas a Deus o Pai por intermédio exclusivo de Jesus Cristo, que é o único Mediador entre Deus e os homens – ver 1 Timóteo 2:5. Os argumentos apresentados pela Igreja Romana e por seus teólogos são risíveis de tão ridículos que são. A Bíblia nos ensina claramente que orarmos para qualquer ser humano, mesmo esses chamados santos, é uma verdadeira blasfêmia.

Todos os crentes do Novo Testamento são chamados de SANTOS – ver Atos 9:13, 32, 41; 26:10. Até mesmo os crentes tão imaturos e carnais da cidade de Corinto eram chamados de “santos” – ver 1 Coríntios 1:1. Crentes nascidos de novo não são santos porque não cometem pecados o fazem boas obras. Não, somos chamados de santos porque Jesus é nosso salvador e Deus removeu todos os nossos pecados lançando-os sobre Seu Filho Unigênito de tal maneira que Jesus recebeu, em nosso lugar, o justo castigo que nossos pecados mereciam. Ver o que dizem as seguintes passagens:

Apocalipse 1:5—6 -

E da parte de Jesus Cristo, a Fiel Testemunha, o Primogênito dos mortos e o Soberano dos reis da terra. Àquele que nos ama, e, pelo seu sangue, nos libertou dos nossos pecados,

6 e nos constituiu reino, sacerdotes para o seu Deus e Pai, a ele a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém!

1 Pedro 2:9—10 –

9 Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;

10 vós, sim, que, antes, não éreis povo, mas, agora, sois povo de Deus, que não tínheis alcançado misericórdia, mas, agora, alcançastes misericórdia.

Por causa da obra de Jesus todos os crentes no Senhor são “santos, inculpáveis e irrepreensíveis” diante de Deus – ver Colossenses 1:22. Apenas esses podem ser verdadeiramente chamados de santo. Glórias sejam dadas a Deus.

Que Deus abençoe a todos.

Alexandros Meimaridis

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