sábado, 7 de julho de 2012

ARQUIDIOCESE CATÓLICA VAI A JULGAMENTO POR PROTEGER PADRES PEDÓFILOS


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Pela primeira vez nos últimos anos teve início no mês de Abril de 2012, na cidade da Filadélfia nos estado estadunidense da Pennsylvania, um julgamento em que um oficial da alta hierarquia na Igreja Católica Apostólica Romana é, formalmente, acusado de proteger padres abusadores, através da prática de mudá-los de paróquia em paróquia.

O personagem em questão trata-se do monsenhor William Lynn que está sendo acusado de conspiração e de colocar em risco a vida de crianças. Mosenhor Lynn serviu como vigário clerical na Arquidiocese da cidade da Filadélfia de 1992 até 2004. O vigário clerical é o responsável pela alocação de padres nas paróquias da Arquidiocese. 

Um júri popular reunido antes do início do julgamento, para decidir se a arquidiocese deveria ou não ser processada, decretou que o monsenhor Lynn tinha pleno conhecimento e permitiu que muitos padres, sob sua direta supervisão, e acusados de abusarem de menores, continuassem no ministério sacerdotal, algo que lhes facultava total acesso a crianças desprotegidas. De acordo com a promotoria: “monsenhor Lynn agia como se sua função fosse a de proteger os abusadores e nunca os abusados”. Diante da clareza das evidências o júri reunido em Janeiro de 2012 decidiu enviar o processo para julgamento.

O caso do monsenhor Lynn reverberou através de todos os Estados Unidos da América, incluindo a prisão, em outubro de 2011 do bispo Robert W. Finn na localidade de Kansas City no estado do Missouri, acusado de ter falhado em denunciar suspeitas de abusos de pedofilia cometidos por um padre de sua diocese. O bispo Finn declarou-se culpado.

Somente no ano de 2007 a Igreja Católica Apostólica Romana pagou, fora das cortes, cerca de 615 milhões de dólares em indenizações para encerar processos que estavam em andamento. O total pago até agora excede o valor de alguns bilhões de dólares. A organização responsável por supervisionar todos os sacerdotes nos Estados Unidos da América declarou que mais de 4.000 — quatro mil — padres estão sendo acusados de terem abusados de crianças. Esse número representa, grosso modo, 10% de todos os padres católicos romanos em atividade hoje nos Estados Unidos da América. Mas essa estatística contabiliza apenas os padres que já foram formalmente acusados diante de algum tribunal. Uma organização conservadora da Igreja de Roma documentou essa miserável situação em sua publicação de Outono/Inverno de 2002. Trata-se da revista Ad Majorem Dei GloriamPara a maior glória de Deus — a qual apontou o fato: “que a grande maioria de casos de abuso sexual dentro da Igreja Católica Apostólica Romana — cerca de 90% dos casos — envolvem padres homossexuais abusando de rapazes adolescentes. A vasta maioria tanto da mídia, quanto do povo estadunidense deseja negar esse fato ou remover o fator homossexual de dentro do escândalo. Uma vergonha”.

É bem como Jesus nos advertiu:

Mateus 18:7 

Ai do mundo, por causa dos escândalos; porque é inevitável que venham escândalos, mas ai do homem pelo qual vem o escândalo!

Que o Senhor tenha misericórdia dessa multidão de inocentes que foram e continuam sendo abusados diuturnamente por aqueles que se auto intitulam representantes de deus. O juízo deles não tarda e será com todo o rigor que merecem.

Deus abençoa a todos.

Os que tiverem interesse em ler outro artigo abordando esse mesmo tema poderão fazê-lo seguindo o link abaixo:


Alexandros Meimaridis

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