quarta-feira, 3 de julho de 2013

ENCONTROS DE PODER - 010 - DEMÔNIO — δαιμονίον — daimoníon, etc.



Atenção esse artigo é parte de uma série onde pretendemos tratar dos alegados encontros de poder e de curas maravilhosas que nos são apresentadas todos os dias pelos pastores midiáticos. No final de cada estudo você encontrará links para outros estudos.

II. OS PODERES — PARTE 9

δαιμονίον daimoníon — demônio.

πνεῦμα τὸ πονηρὸν pneûma tò poniròn — espírito maligno.

ἀγγέλους τε τοὺς μὴ τηρήσαντας τὴν ἑαυτῶν ἀρχὴνangélous te toùs me terèsantas tèn eautôn archèn — anjos, os que não guardaram o seu estado original ou anjos caídos.

G. W. Leibniz (1646-1716) criador do conceito filosófico da Teodiceia

O problema da teodiceia[1] tornou-se uma gigantesca obsessão entre os judeus, começando nos dias do exílio babilônico e se estendendo até os dias de hoje. Para os judeus, as desgraças que caíram sobre seu povo são grandes demais para serem atribuídas apenas ao pecado. Adão e Eva não podem suportar a responsabilidade do peso por todas as tragédias humanas. Dessa maneira, os rabinos judaicos passaram a mencionar a narrativa antiga da queda dos chamados “filhos de Deus” de Gênesis 6:1—4 para tentar explicar a existência do mal que não emana apenas da própria humanidade, mas também de outros elementos mais elevados. Para eles, esses elementos não são divinos, mas são transcendentes e sobre-humanos, os quais persistem através dos séculos como opositores de Deus e da fidelidade humana e que buscam nossa destruição e perdição, doença e morte. A queda, a ofensa e o julgamento dos anjos caídos é uma das maiores preocupações da literatura produzida pelo judaísmo no período entre os dois testamentos e a mais duradora contribuição feita para o conceito da Teodiceia. Os rabinos judeus acabaram por transformar a narrativa bíblica numa serie de mitos, distantes da realidade da Palavra de Deus.

Todavia, estudiosos desse material, como William Carr, insistem que os termos relativos a poder usados na literatura judaica, não se referem a espíritos maus, demônios ou Satanás, mas apenas a poderes angélicos obedientes, que confirmam a condição do DEUS ETERNO e que, o mundo para o qual o Evangelho veio não era um mundo que ansiava por libertação desses poderes malignos e que a mensagem cristã não trata de nenhuma batalha cósmica por meio da qual Cristo resgata a humanidade do domínio de tais forças. De fato, Carr afirma, que não existe nenhuma evidência para a crença em forças demoníacas de nenhuma estatura, exceto o próprio Satanás, até perto do fim do segundo século d.C., e não existe nada na literatura paulina que se refira a alguma batalha entre Cristo e poderes hostis.

Resultado de imagem para Concepção artística da Lenda dos Guardiões
Concepção artística da Lenda dos Guardiões

Mas as evidências escritas disponíveis apontam, quase sempre, para o lado oposto das afirmações de Carr. No livro apócrifo do “Eclesiástico 16:7” — que Carr dispensa como sendo “um livro quase sem nenhuma referência a anjos ou demônios — encontrramos uma das primeiras indicações do interesse em “Guardiões e Gigantes”. O texto em português da Bíblia de Jerusalém diz: “Deus não perdoou os gigantes de outrora que se rebelaram, prevalecendo-se de suas forças”. O original hebraico diz: “Ele não perdoou os príncipes — nasik — da antiguidade que se revoltaram usando a própria força”. A LXX substitiu “príncipes” por “gigantes”. No livro apócrifo de “Sabedoria de Salomão”, que Carr dispensa com o mesmo argumento do anterior, em 14:6 nós lemos: “Pois quando, nas origens, pereciam os gigantes orgulhosos, a esperança do mundo se refugiou numa jangada que pilotada por tua mão, aos séculos transmitiu a semente da vida”. Mas, sem nenhuma dúvida, a vasta maioria das referências mitológicas a anjos caídos está concentrada nas porções mais antigas do livro pseudoepigráfico de “1 Enoque”. Somes-se a essas as evidências do livro pseudoepigráfico dos “Jubileus”, do livro bíblico de Daniel e da literatura produzida em Qumran e temos uma ampla base para rejeitar a afirmação de Carr, de que os anjos na literatura judaica são sempre “anjos bons”.

Concepção Artística de Demônio Mastema

Esses anjos maus que não guardaram o estado original em que foram criados e que são chamados de gigantes, morreram durante o dilúvio e seus espíritos continuaram vivos, como demônios, espíritos maus e “os poderes de Mastema[2]”. O líder desses seres recebe vários nomes entre os quais podemos citar: Semjaza, Azazel, Matema, Satanás e Belial — agora o leitor pode entender melhor de onde procede, praticamente tudo, que é produzido em por Hollywood em termos cinematográficos, de filme de demônios, tais como: Constatine, Anjos Caídos, Possuídos e etc. De acordo com os livros pseudoepigráficos de Enoque e Jubileus os incrédulos e pagãos idólatras adoram esses poderes demoníacos que se escondem por trás dos belos ídolos, e a linguagem de poder faz referência, quase com certeza absoluta, a esses seres. Todas essas informações tornam, praticamente, incompreensíveis as afirmações de Carr. De fato, quando lemos a literatura judaica produzida entre 200 a.C e 200 d.C., nós podemos perceber que anjos caídos e demônios recebem, praticamente, a mesma atenção que os anjos bons.

Concepção Artística de Uma Cena do Livro de 1 Enoque

De acordo com 1 Enoque 20:1—8 os sete arcanjos têm os seguintes nomes:Uriel, Rafael, Raguel, Miguel, Seraqâel, Gabriel, e Remiel. Já em 1 Enoque 9:1 apenas quatro são nominados: Miguel, Uriel, Gabriel e Rafael. Em 1 Enoque 6:7—8 dezenove “chefes de dez” anjos caídos são citados: Samiazâz, Arâkiba, Râmêêl, Kôkabiêl, Tamiêl, Râmiêl, Dânêl, Êzêquêél, Barâquîjâl, Asâêl, Armârôs, Batârêl, Anânêl, Zaqîêl, Samsâpêêl, Satarél, Tûrêl, Jômjâél e Sariél. Já em 1 Enoque 69:1—14 vinte e um chefes de anjos caídos são mencionados, o que prova que o interesse por essa especulações persistiu até o final do segundo século d.C. Esses nomes são como seguem: Samjâzâ, Artâqîfâ, Armêm, Kôkabêl, Tûrâêl, Rûmjâl, Dânjâl, Nêqâêt, Barâqêl, Azâzêl, Armârôs, Batarjâl, Busasêjal, Hanânêl, Tûrêl, Simâpêsiêl, Jetrêl, Tûmâêl, Tûrêl, Rûmâêl e Azâzêl. 

Não temos dúvida que o mundo que produziu livros como Jubileus e 1 Enoque acreditava, e muito, em poderes malignos. E mais, era um mundo que buscava libertação desses Poderes: “Liberta-me das mãos dos espíritos malignos que têm domínio sobre os pensamentos dos corações dos homens. E não permitas que eles me conduzam para longe de ti, meu Deus — Livro dos Jubileus 12:20. Esse é segundo o Livro dos Jubileus o clamor do próprio Abraão e de todos seus filhos verdadeiros. É bem possível que foi dentro desse clima espiritual que João foi inspirado pelo Espírito Santo para escrever as seguintes palavras:

1 João 3:8

Aquele que pratica o pecado procede do diabo, porque o diabo vive pecando desde o princípio. Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo.

Todavia, 1 Enoque e o Livro dos Jubileus não são os únicos a deter a linguagem dos anjos caídos e dos poderes do mal. Uma das mais antigas alusões, provavelmente, à narrativa de Gênesis 6 é a que encontramos em

Salmos 82:6—7

6 Eu disse: sois deuses, sois todos filhos do Altíssimo.

7 Todavia, como homens, morrereis e, como qualquer dos príncipes, haveis de sucumbir.

Narrativas mitológicas de Gênesis 6 são frequentes na literatura judaica do período entre os testamentos. Na literatura do Novo Testamento é possível que os versos a seguir façam alguma referência à narrativa de Gênesis:

Romanos 8:38

Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes.

1 Coríntios 6:3

Não sabeis que havemos de julgar os próprios anjos? Quanto mais as coisas desta vida!

1 Coríntios 11:10

Portanto, deve a mulher, por causa dos anjos, trazer véu na cabeça, como sinal de autoridade.

2 Pedro 2:4

Ora, se Deus não poupou anjos quando pecaram, antes, precipitando-os no inferno, os entregou a abismos de trevas, reservando-os para juízo.

Judas 6

E a anjos, os que não guardaram o seu estado original, mas abandonaram o seu próprio domicílio, ele tem guardado sob trevas, em algemas eternas, para o juízo do grande Dia.

Dos versos acima nós podemos concluir:

1. Que o julgamento dos anjos mencionado em 1 Coríntios 6:3 indica que alguns deles pecaram e, portanto, caíram.

2. Romanos 8:38 também pode ser uma referência a esses anjos malignos que procuram nos separar do amor de Deus.

3. 1 Coríntios 11:10 é melhor explicado como uma referência ao livro pseudoepigráfico “Testamento de Rúben 5:5-6”, que também associa a cabeça da mulher com a cobiça dos Guardiões ou anjos caídos.

Na igreja cristã primitiva, os cristãos eram instruídos na arte do discernimento entre bons e maus espíritos:

1 Coríntios 12:1—3, 10

1 A respeito dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes.

2 Sabeis que, outrora, quando éreis gentios, deixáveis conduzir-vos aos ídolos mudos, segundo éreis guiados.

3 Por isso, vos faço compreender que ninguém que fala pelo Espírito de Deus afirma: Anátema, Jesus! Por outro lado, ninguém pode dizer: Senhor Jesus!, senão pelo Espírito Santo.

10 a outro, operações de milagres; a outro, profecia; a outro, discernimento de espíritos; a um, variedade de línguas; e a outro, capacidade para interpretá-las.

1 Coríntios 14:12

12 Assim, também vós, visto que desejais dons espirituais, procurai progredir, para a edificação da igreja.

1 João 4:1

Amados, não deis crédito a qualquer espírito; antes, provai os espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo fora.

Os cristãos devem ser capazes de distinguir entre o Espírito Santo e os espíritos malignos. O uso de “demônios” e “espíritos malignos” é bastante extenso para ser tratado aqui e agora. Mas podemos, pelo menos, apresentar um breve resumo do mesmo:

1. A expressão daimonion ocorre 63x no Novo Testamento. Nos Evangelhos ela se refere a possessão demoníaca; já no Livro dos Atos, em Paulo e no Apocalipse se refere à adoração de demônios como se fossem algum deuses. Daimôn é usada apenas uma vez no mesmo sentido de daimonion. O verbo daimonizomai ocorre 13 vezes, todas nos Evangelhos. “Espíritos malignos”, “Espíritos imundos” e “Espíritos demoníacos” ocorrem 51 vezes todas nos evangelhos Sinóticos.

Por agora é suficiente dizer que Jesus considerava seus atos de exorcismo e libertação dos cativos do Diabo, como um verdadeiro ataque contra o reino de Satanás e uma indicação que o Reino de Deus estava raiando. O Evangelho é em muitos sentidos uma batalha cósmica na qual Jesus vem para resgatar os seres humanos do domínio dos poderes do mal.

No próximo estudo vamos falar dos “Anjos das Nações”. Até lá.

LISTAS DOS ESTUDOS DE ENCONTROS DE PODER

001 — Introdução =

002 — A Linguagem de “Poder” no Novo Testamento = Expressões Diversas

003 — A Linguagem de “Poder” no Novo Testamento = ἀρχῆ — arché e ἄρχων — árchon.

004 – A linguagem de “Poder” no Novo Testamento = ἐξουσίαις – exousías – potestades, autoridades.

005 – A linguagem de “Poder” no Novo Testamento = δυνάμεις — dunámeis — poderes.

006 – A linguagem de “Poder” no Novo Testamento = Θρόνοι— thrónoi — tronos.

007 — A Linguagem de “Poder” no Novo Testamento = κυριοτῆς — kuriotês — domínio.

008 — A Linguagem de “Poder” no Novo Testamento = ὀνόματι — onómati — nome.

009 — A Linguagem de “Poder” no Novo Testamento = ἄγγελοs — ággelos — anjo.

010 — A Linguagem de “Poder” no Novo Testamento = δαιμονίον — daimoníon — demônioπνεῦμα τὸ πονηρὸν — pneûma tò poniròn — espírito malignoἀγγέλους τε τοὺς μὴ τηρήσαντας τὴν ἑαυτῶν ἀρχὴν— angélous te toùs me terèsantas tèn eautôn archèn — anjos, os que não guardaram o seu estado original ou anjos caídos.

011 — A Linguagem de “Poder” no Novo Testamento = ἀγγέλους  τῶν ἐθνῶν — angélous tôn ethnôn — anjos das nações.

012 — A Linguagem de “Poder” no Novo Testamento = ἀγγέλους  τῶν ἐθνῶν — angélous tôn ethnôn — anjos das nações — Parte 2.

013 — A Linguagem de “Poder” no Novo Testamento = ἀγγέλους  τῶν ἐθνῶν — angélous tôn ethnôn — anjos das nações — Parte 3 — Final.

014 — A Evidência do Novo Testamento – Parte 1 — Introdução

015 — A Evidência do Novo Testamento — Parte 2 — As Passagens Disputadas — 1 Coríntios 2:6—8 — Parte 1

016 — A Evidência do Novo Testamento — Parte 3 — As Passagens Disputadas — 1 Coríntios 2:6—8 — Parte 2

017 — A Evidência do Novo Testamento — Parte 3 — As Passagens Disputadas — Romanos 13:1—3

018 — A Evidência do Novo Testamento — Parte 4 — As Passagens Disputadas — Romanos 8:31—39

019 — A Evidência do Novo Testamento — Parte 5 — As Passagens Disputadas — 1 Coríntios 15:24—27a — PARTE 1

020 — A Evidência do Novo Testamento — Parte 6 — As Passagens Disputadas — 1 Coríntios 15:24—27a — PARTE 2

021 — A Evidência do Novo Testamento — Parte 7 — As Passagens Disputadas — Colossenses 3:13—15 — PARTE 1

022 — A Evidência do Novo Testamento — Parte 8 — As Passagens Disputadas — Colossenses 3:13—15 — PARTE 2

023 — A Evidência do Novo Testamento — Parte 9 — As Passagens Disputadas — Efésios 1:20—23 — AS REGIÕES CELESTIAIS — PARTE 1

024 — A Evidência do Novo Testamento — Parte 10 — As Passagens Disputadas — Efésios 1:20—23 — AS REGIÕES CELESTIAIS — PARTE 2

025 — A Evidência do Novo Testamento — PARTE 11 — As Passagens Disputadas — EFÉSIOS 1:20—23 — PARTE 3

026 — A Evidência do Novo Testamento — PARTE 12 — As Passagens Disputadas — EFÉSIOS 1:20—23 — PARTE 4

027 — A Evidência do Novo Testamento — PARTE 13 — As Passagens Disputadas — EFÉSIOS 1:20—23 — PARTE 5

028 — A Evidência do Novo Testamento — PARTE 14 — As Passagens Disputadas — EFÉSIOS 1:20—23 — PARTE 6

029 — A Evidência do Novo Testamento — PARTE 15 — As Passagens Disputadas — EFÉSIOS 1:20—23 — PARTE 7 — A DESTRUIÇÃO DA MORTE E DE SEUS ALIADOS

030 — A Evidência do Novo Testamento — PARTE 16 — As Passagens Disputadas — COLOSSENSES 1:16 — A CRIAÇÃO DE TODAS AS COISAS POR MEIO DE E PARA O PRÓPRIO CRISTO

031 — A Evidência do Novo Testamento — PARTE 16 — As Passagens Disputadas — COLOSSENSES 1:16 — TENTANDO DEFINIR OS PODERES

032 — A Evidência do Novo Testamento — PARTE 16 — As Passagens Disputadas — COLOSSENSES 1:16 — TENTANDO DEFINIR OS PODERES —PARTE 002

033 — A Evidência do Novo Testamento — PARTE 17 — As Passagens Disputadas — OS ELEMENTOS DO UNIVERSO — PARTE 001

034 — A Evidência do Novo Testamento — PARTE 18 — As Passagens Disputadas — OS ELEMENTOS DO UNIVERSO — PARTE 002

035 — A Evidência do Novo Testamento — PARTE 19 — As Passagens Disputadas — OS ELEMENTOS DO UNIVERSO — PARTE 003

036 — A Evidência do Novo Testamento — PARTE 20 — As Passagens Disputadas — OS ELEMENTOS DO UNIVERSO — PARTE 004

037 — A Evidência do Novo Testamento — PARTE 21 — As Passagens Disputadas — OS ELEMENTOS DO UNIVERSO — PARTE 005

038 — A Evidência do Novo Testamento — PARTE 22 — As Passagens Disputadas — OS ELEMENTOS DO UNIVERSO — PARTE 006

039 — A Evidência do Novo Testamento — PARTE 23 — As Passagens Disputadas — OS ELEMENTOS DO UNIVERSO — PARTE 007

040 — A Evidência do Novo Testamento — PARTE 24 — As Passagens Disputadas — OS ELEMENTOS DO UNIVERSO — PARTE 008

041 — A Evidência do Novo Testamento — PARTE 25 — As Passagens Disputadas — OS ELEMENTOS DO UNIVERSO — PARTE 009

042 — A Evidência do Novo Testamento — PARTE 26 — As Passagens Disputadas — OS ELEMENTOS DO UNIVERSO — PARTE 010

043 — A Evidência do Novo Testamento — PARTE 27 — As Passagens Disputadas — OS ELEMENTOS DO UNIVERSO — PARTE 011 — O PRÍNCIPE DA POTESTADE DO AR
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Que Deus abençoe a todos.

Alexandros Meimaridis

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Desde já agradecemos a todos.



[1]  Doutrina ou argumentação que busca defender a crença na suprema bondade e onipotência divinas contra aqueles que, em vista da presença do mal no mundo, duvidam da existência de Deus.

[2] Um dos demônios principais do folclore judaico. 

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