quarta-feira, 30 de abril de 2014

PASTOR NILTON JORGE COMFIRMA: GIDEÕES É LUGAR DE DROGADOS E PROSTITUTAS



Pastor Nilton Jorge à Esquerda.

Outro dia tivemos a oportunidade de publicar um vídeo do pastor e rapper Juninho Lutero intitulado: Prostitutas de Terno e Gravata que poderá ser acessado por meio desse link aqui:


Nesse vídeo Juninho Lutero critica o Congresso dos Gideões da Última Hora — GMUH — e expõe algumas de suas mazelas. Mas não para por aí. Ele aproveita para denunciar a falsa igreja cristã, a qual, como a Bíblia, ele também chama de Babilônia. Lutero demonstra um agudo senso crítico da realidade do chamado movimento evangélico e soa como um verdadeiro profeta!

Agora é a vez de um vídeo do pastor Nilton Jorge, o qual pregando no próprio púlpito dos Gideões, denuncia o local como “Lugar de prostitutas e drogados” e implora para a liderança do GMUH que dê um basta nessa situação. O vídeo, enquanto ainda está disponível poderá ser visto por meio desse link aqui:


ou esse:


Que Deus tenha misericórdia de todos.

Alexandros Meimaridis.

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Desde já agradecemos a todos.

GÊNESIS ESTUDO 019 - GÊNESIS 3:6 - A QUEDA NO PECADO - PARTE 018 - GÊNESIS 3 C




Este estudo é parte de uma Análise do Livro do Gênesis. Nosso interesse é ajudar todos os leitores a apreciarem a rica herança que temos nas páginas da História Primeva da Humanidade. No final de cada estudo o leitor encontrará direções para outras partes desse estudo 

O Livro do Gênesis
O Princípio de Todas as Coisas

בְּרֵאשִׁית בָּרָא אֱלֹהִים אֵת הַשָּׁמַיִם וְאֵת הָאָרֶץ 
            Eretz   ha  ve-et  Hashamaim  et      Elohim        Bará     Bereshit
            Terra   a      e        céus       os        Deus         criou   princípio No
Gênesis 1:1
VII. Gênesis 3—11 — PARTE C.

CONTINUAÇÃO...

Verso 6: Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu.

De repente, a árvore proibida possuía, da perspectiva da mulher, três qualidades que a recomendavam:

1. Em primeiro lugar a árvore era fisicamente agradável, isto é, “era boa para se comer”.

2. Em segundo lugar, a árvore parecia ser esteticamente agradável, pois o texto bíblico nos diz que a árvore era: “agradável aos olhos”.

3. Em terceiro lugar, e isto é bastante estranho, a árvore parecia possuir uma qualidade que, aos olhos da mulher, a transformavam em uma árvore: “desejável para dar entendimento”. Isto parece ser resultado direto da fantasia que existia na cabeça de Eva, pois não temos nenhuma idéia de como é que alguém pode tornar-se mais sábio apenas por comer determinado fruto. Todavia, esta parece ser, das três qualidades, aquela que mais apelava à mulher em sua desvairada fantasia.

A ironia da cena está finamente estampada na trama. Ao decidir desobedecer ao mandamento de Deus, a mulher manifestava a mais absoluta falta de entendimento, que por ironia, era exatamente o que ela estava buscando alcançar mediante o ato de desobediência ao mandamento de Deus

Excitada pela idéias disseminadas pela Serpente, a mulher acredita realmente que o fruto desta árvore possui a capacidade de satisfazer não somente ao apetite e ao paladar, mas também à razão! Aliado a isto, existia a promessa da serpente de que eles poderiam “ser como Deus, conhecedores do bem e do mal”. Mas tomar e comer do fruto proibido, não representava para eles também a realidade da morte, de acordo com as palavras de Deus quando disse: “no dia em que dela comeres, certamente morrerás”. Sim, e eles certamente sabiam disso. Mas como é que eles entendiam a expressão “morte”? Temos que tomar sempre muito cuidado para não trazermos para dentro dos textos bíblicos nossas idéias preconcebidas. Neste caso me refiro a lermos a expressão morte da maneira como estamos acostumados a utilizá-la, que é, como representativa dos conceitos de: cessação da vida ou da existência ou mesmo da consciência. Para o homem e sua mulher estes conceitos não estavam presentes, pois se este fosse o caso, que vantagem teriam realmente de tomar e comer do fruto? Para eles, portanto, o conceito representado pela expressão “morte” implicava sim, na separação de Deus, de Seus favores e da possibilidade de participar, em algum tempo futuro, da árvore da vida. Mas, diante da fantasia causada pelo desejo de ser algo mais, tudo isto poderia ser amplamente compensado pelo conhecimento adquirido, pela elevação alcançada e pela exaltação de ser, exatamente, como Deus mesmo. Aqui estamos diante de uma complexa “teia” dos mais intricados sofismas[1] e, devemos ter a humildade para nunca presumir que podemos entender exatamente tudo o que estava se passando na mente de nossos primeiros pais.

Em resumo podemos dizer que, para a mulher, não havia nenhuma outra maneira de se alcançar o conhecimento, a não ser por um ato de aberta desobediência a um mandamento direto de Deus. Por outro lado era como se não existisse nenhuma outra maneira de ser semelhante a Deus, que não fosse essa, alcançada mediante um ato voluntário de desobediência. Para a mulher, comer do fruto, em flagrante desobediência ao mandamento de Deus, era a única maneira de alcançar — sequilentendimento. Esta última expressão significa literalmente o seguinte: “prosperar, fazer prosperar ou ter sucesso”. E é exatamente nisto mesmo que reside a essência da cobiça: um desejo veemente de possuir algo, de tal maneira, que parece que só poderemos alcançar a verdadeira felicidade se possuirmos o objeto desejado. O homem e sua mulher são culpados desta terrível transgressão. Quando iremos aprender que nossa verdadeira felicidade só pode ser alcançada, de forma exclusiva, mediante nosso relacionamento com Deus? E isso nas condições estabelecidas por Deus mesmo.

O primeiro relato de pecado na Bíblia está limitado ao uso de 8 palavras apenas:

וַתִּקַּח  = wattiqqah -  tomou-lhe.

מִ‍פִּרְיוֹ  = mippireyo - do fruto.

וַתֹּאכַל  = watto`kal - e comeu.

וַתִּתֵּן  = wattitten - e deu.

גַּם־לְאִישָׁהּ  = gam-le`isah - também ao marido.

עִמָּהּ  = `immah – esta palavra funciona literalmente como um advérbio ou uma preposição significando “com” e não é normalmente traduzida.
 
וַיֹּאכַל  = wayy`okal – comeu.

Ao contrário da crença popular que diz que eles comeram uma maçã, a Bíblia não especifica qual tipo de fruto Adão e Eva comeram. A única árvore frutífera mencionada diretamente no texto é a figueira, no verso 7. A tradição, geralmente aceita de que nossos primeiros pais comeram uma maçã, provavelmente está baseada na similaridade sonora, em latim, entre malus, “mal”, e malum, “maçã”.

Devemos notar que a mulher não tenta o homem. Ela apenas estende a mão e ele toma o fruto e come. O homem não questiona nem argumenta contra. Não há diálogo registrado entre eles. O que move Adão não é o desejo de agradar sua mulher como alguns poderiam supor. O que o move é sua própria cobiça como persuadido pela sua própria consciência, de que aquela era a atitude certa a tomar. A mulher permite que sua própria mente e julgamento sejam seus guias. O homem nem aprova nem condena o que ela faz. Mas ao pecar, desobedecendo a uma ordem direta do seu Criador, Adão pecou contra a verdadeira e grande sabedoria; pecou contra incontáveis graças e misericórdias que lhe haviam sido manifestas e demonstradas; pecou, ainda mais, contra a luz mais cristalina que alguém poderia ter recebido e, contra o maior amor contra o qual uma criatura pode pecar.

De acordo com o relato da queda no pecado que encontramos no livro de Gênesis, o homem não se encontrava em liberdade para pecar. Pelo contrário ele é mostrado como estando debaixo de um mandamento divino para não pecar e tinha como grande incentivo a ameaça de Deus de que ele morreria caso desobedecesse, independentemente do que isso significava. Adão e Eva estavam debaixo de um mandamento restritivo de Deus para não fazerem o que eles acabaram, de fato, fazendo. Liberdade, como autoridade, é composta por dois elementos: capacidade ou força, associada ao direito. Toda a autoridade que exercita a força sem o direito constitui-se em uma perversão desta mesma autoridade, naquilo que chamamos de totalitarismo. Da mesma maneira a liberdade que faz aquilo que não tem o direito de fazer constitui-se em uma perversão desta mesma liberdade naquilo que chamamos de anarquismo.

A afirmação teológica de que Deus criou o homem livre, isto é, com uma liberdade tal que o permitia pecar — chamada tecnicamente de “posse pecare”, constitui-se em uma explicação do pecado pelo próprio pecado. Se Deus dotou o homem com este tipo de liberdade, então Deus não poderia, em justiça, permitir que a liberdade humana sofresse a escravidão que o pecado impõe sobre ela.

OUTROS ARTIGOS ACERCA DO LIVRO DE GÊNESIS

001 — Introdução e Esboço

002 — Introdução ao Gênesis — Parte 2 — Teorias Acerca da Criação

003 — Introdução ao Gênesis — Parte 3 — A História Primeva e Sua Natureza

004 — Introdução ao Gênesis — Parte 4 — A Preparação para a Vida Na Terra

005 — Introdução ao Gênesis — Parte 5 — A Criação da Vida

006 — Introdução ao Gênesis — Parte 6 — O DEUS CRIADOR

007 — Introdução ao Gênesis — Parte 7 — OS NOMES DO DEUS CRIADOR, OS CÉUS E A TERRA

008 – Gênesis — A Criação de Deus - Parte 1 – A Criação de Deus Dia a Dia – O Primeiro Dia — Parte 1

009 – Gênesis — A Criação de Deus - Parte 8A – A Criação de Deus Dia a Dia – O Primeiro Dia — Parte 2

010 — Estudo de Gênesis — A Criação de Deus - Parte 9 – A Criação de Deus Dia a Dia – O Segundo e o Terceiro Dia

011 — Estudo de Gênesis — A Criação de Deus — Parte 10 — A Criação de Deus Dia a Dia — O Quarto Dia

012 — Estudo de Gênesis — A Criação de Deus — Parte 11 — A Criação de Deus Dia a Dia — O Quinto Dia

013 — Estudo de Gênesis — A Criação de Deus — Parte 12 — A Criação de Deus Dia a Dia — O Sexto Dia — Parte 1

013A — Estudo de Gênesis — A Criação de Deus — Parte 12A — A Criação de Deus Dia a Dia — O Sexto Dia — Parte 2

014 — Estudo de Gênesis — A Criação de Deus — Parte 13 — Teorias Evolutivas

015 — Estudo de Gênesis — Gênesis 2 — Parte 14 — GÊNESIS 2A

016 — Estudo de Gênesis — Gênesis 2 — Parte 15 — GÊNESIS 2B

017 — Estudo de Gênesis — Gênesis 3 — Parte 16 — GÊNESIS 3A

018 — Estudo de Gênesis — Gênesis 3 — Parte 17 — GÊNESIS 3B

019 — Estudo de Gênesis — Gênesis 3 — Parte 18 — GÊNESIS 3C

020 — Estudo de Gênesis — Gênesis 3 — O Livre Arbítrio — Parte 19

021 — Estudo de Gênesis — Gênesis 3 — O Dois Adãos — Parte 20

022 — Estudo de Gênesis — Gênesis 4 — A Era Pré-Patriarcal e a Mulher de Caim — Parte 21

023 — Estudo de Gênesis — Gênesis 4 — Caim, O Primeiro Construtor de Uma Cidade — Parte 22

024 — Estudo de Gênesis — Gênesis 4 — Caim, Como Assassino e Fugitivo da Presença de Deus — Parte 23

025 — Estudo de Gênesis — Gênesis 4 — Caim, Como Primeiro Construtor de uma Cidade e Pseudo-Salvador da Humanidade — Parte 24

026 — Estudo de Gênesis — Gênesis 4 — A Conclusão Acerca de Caim — Parte 25

027 — Estudo de Gênesis — Gênesis 5 — Sete e outros Patriarcas Antediluvianos — Parte 26

028 — Estudo de Gênesis — Gênesis 6 — A Perversidade Humana, Os Filhos de Deus e as Filhas dos Homens— Parte 27A

029 — Estudo de Gênesis — Gênesis 6 — OS Nefilim e os Guiborim — Os Gigantes e os Valentes — Parte 27B

030 — Estudo de Gênesis — Gênesis 6 — A Maldade do Coração Humano— Parte 27C.

031 — Estudo de Gênesis — Gênesis 6 — A Corrupção Humana Sobre a Face da Terra e Deus Pode se Arrepender? — Parte 27D.

032 — Estudo de Gênesis — Gênesis 6 — Noé e a arca que ele construiu orientado por Deus — Parte 28A.

033 — Estudo de Gênesis — Gênesis 6 — Noé e a arca que ele construiu orientado por Deus — Parte 28B.

034 — Estudo de Gênesis — Gênesis 7 — Noé e a arca que ele construiu orientado por Deus — Parte 29 — O Dilúvio Foi Global Ou Local?

035 — Estudo de Gênesis — Gênesis 8 — A promessa que Deus Fez a Noé e seus descendentes — Parte 30 — Nunca Mais Destruirei a Terra Pela Água

036 — Estudo de Gênesis —  O Valor Perene do Dilúvio para todas as Gerações — PARTE 001

037 — Estudo de Gênesis — O Valor Perene do Dilúvio para todas as Gerações — PARTE 002

038 — Estudo de Gênesis — A Aliança de Deus com Noé — PARTE 001

039 — Estudo de Gênesis — A Aliança de Deus com Noé — PARTE 002

040 — Estudo de Gênesis — A Aliança de Deus com Noé — PARTE 003

041 — Estudo de Gênesis — A Aliança de Deus com Noé — PARTE 004 — A NATUREZA DA ALIANÇA ENTRE DEUS E NOÉ

042 — Estudo de Gênesis — A Aliança de Deus com Noé — PARTE 005 — OS FILHOS DE NOÉ — PARTE 001

043 — Estudo de Gênesis — A Aliança de Deus com Noé — PARTE 006 — OS FILHOS DE NOÉ — PARTE 002 — OS NEGROS SÃO AMALDIÇOADOS?

044 — Estudo de Gênesis — A Aliança de Deus com Noé — PARTE 007 — OS FILHOS DE NOÉ — PARTE 003 — A CONTRIBUIÇÃO DOS FILHOS DE NOÉ PARA A HUMANIDADE

045 — Estudo de Gênesis — A TÁBUA DAS NAÇÕES — PARTE 001 — OS DESCENDENTES DE JAFÉ
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2017/02/genesis-estudo-045-tabua-das-nacoes.html

Que Deus abençoe a todos.

Alexandros Meimaridis

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Desde já agradecemos a todos.

[1] Sofisma - Argumento aparentemente válido, mas, na realidade, não conclusivo, e que supõe má-fé por parte de quem o apresenta; falácia. Por extensão corresponde a um argumento falso formulado de propósito para induzir outrem a erro.