quarta-feira, 16 de abril de 2014

MAIS UMA MENTIRA ACERCA DE JESUS



Karen King examina o fragmento: análise não prova que Cristo era casado
Karen King examina o fragmento: análise não prova que Cristo era casado

Quantas são as mentiras assacadas contra o Senhor Jesus Cristo. Creio que devem passar dos milhares. Normalmente são anunciadas em letras grandes, apenas para depois serem desmentidas em letras bem pequenininhas que ninguém conseguirá encontrar mesmo. Então a lembrança da mentira é a que fica.

Um caso não muito velho foi a sensacional “descoberta” da urna mortuária da família de Jesus, com direito a um documentário do National Geographic dirigido por James Cameron — Titanic, a série O Exterminador do Futuro — que não demorou muito para ser denunciada como uma fraude e frustrou a expectativa de todos de faturarem com um filme de longa metragem abordando o tema.

O mesmo acontece agora com uma notícia divulgada pela agência France Press e publicada pelo Correio Braziliense acerca de uma fantasiosa referência feita por Jesus com relação a uma suposta esposa que o Senhor tinha. Quanta bobagem e quanto tempo perdido. Mas, assim mesmo, segue a notícia conforme publicada no jornal de Brasília.

Análises apontam que papiro que fala da esposa de Jesus não é falso.

Acredita-se que o fragmento seja proveniente do Egito e contém escritos que afirmam: "Jesus disse-lhes: 'Minha esposa...'"


Washington - Um pedaço de papiro antigo que contém uma menção à esposa de Jesus não é uma falsificação, de acordo com uma análise científica do controverso texto, declararam nesta quinta-feira (10/4) pesquisadores americanos.

Acredita-se que o fragmento seja proveniente do Egito e contém escritos na língua copta, que afirmam: "Jesus disse-lhes: 'Minha esposa...'". Outra parte diz ainda: "Ela poderá ser minha discípula".
A descoberta do papiro, em 2012, provocou um rebuliço. Pelo fato de a tradição cristã afirmar que Jesus não era casado, o documento atiçou os debates sobre o celibato e o papel das mulheres na Igreja. O jornal do Vaticano declarou que o papiro era uma farsa, juntamente com outros estudiosos, que duvidaram de sua autenticidade baseados em sua gramática pobre, texto borrado e origem incerta.

Nunca antes um evangelho se referiu a Jesus como casado, ou tendo mulheres como discípulos. Mas uma nova análise científica do papiro e da tinta, bem como da escrita e da gramática, mostrou que o documento é antigo. "Nenhuma evidência de fabricação moderna ('falsificação') foi encontrada", declarou a Harvard Divinity School em um comunicado.

O fragmento provavelmente remonta a uma data entre os séculos VI e IX, mas poderia ter sido escrito até mesmo no segundo século da Era Comum, segundo os resultados do estudo publicados na Harvard Theological Review.

A datação por radiocarbono do papiro e uma análise da tinta utilizando espectroscopia Micro-Raman foram realizadas por especialistas da Universidade de Columbia, da Universidade de Harvard e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).

"A equipe concluiu que a composição química do papiro e os padrões de oxidação são consistentes com papiros antigos, ao comparar o fragmento do Evangelho da Esposa de Jesus (Gospel of Jesus' Wife - GJW, em inglês) com um fragmento do Evangelho de João", declarou o estudo.

"O teste atual suporta, assim, a conclusão de que o papiro e a tinta do GJW são antigos", esclareceu.

Origem desconhecida

A origem do papiro é desconhecida. Karen King, historiadora da Harvard Divinity School, o recebeu de um colecionador - que pediu para permanecer anônimo - em 2012.

King, uma historiadora do cristianismo primitivo, declarou que a ciência mostrar que o papiro é antigo não prova que Jesus era casado.

"A questão principal do fragmento é afirmar que as mulheres que são mães e esposas podem ser discípulas de Jesus — um tema que foi muito debatido no início do cristianismo, num momento em que a virgindade celibatária se tornou cada vez mais valorizada", explicou King em um comunicado.

"Este fragmento do evangelho fornece uma razão para reconsiderar o que pensávamos que sabíamos, ao se perguntar o papel que as declarações sobre o estado civil de Jesus desempenharam historicamente nas controvérsias cristãs sobre casamento, celibato e família".

O fragmento mede quatro por oito centímetros.
Pedaço de papiro traz a inscrição: “Jesus disse a eles, minha esposa” (Foto: Karen L. King/Harvard/Divulgação)

King declarou que a data do documento — escrito séculos depois da morte de Jesus — significa que o autor não conhecia Jesus pessoalmente. Sua aparência bruta e os erros gramaticais sugerem que o escritor tinha apenas uma educação elementar, acrescentou.

Leo Depuydt, professor de Egiptologia da Universidade Brown, escreveu um artigo, também publicado na Harvard Theological Review, descrevendo por que acredita que o documento é falso. "O fragmento do papiro parece perfeito para um esquete do Monty Python" (famoso grupo de comediantes britânicos), declarou. Ele apontou erros gramaticais e o fato de as palavras "minha esposa" parecerem ter sido enfatizadas em negrito, o que não é utilizado em outros textos coptas antigos.

"Como um estudante de copta convencido de que o fragmento é uma criação moderna, sou incapaz de fugir à impressão de que existe algo quase engraçado no uso das letras em negrito", escreveu.
King publicou uma refutação às críticas de Depuydt, dizendo que o fato de a tinta estar borrada era comum e que as letras abaixo de "minha esposa" eram ainda mais escuras.

O artigo original publicado pelo Correio Braziliense poderá ser visto por meio desse link aqui:


NOSSO COMENTÁRIO.

Para nós são suficientes as palavras da própria Dra. King da Universidade de Harvard, que: apesar do documento ser antigo, não quer dizer que a afirmação seja verdadeira. E não é mesmo. Trata-se de mais uma invencionice, provavelmente gnóstica de gente que escrevia porque queria aparecer, como é o caso do mais do que falso “Testamento de Judas”, um livro escrito 400 anos depois dos acontecimentos que pretende narrar como testemunha ocular.

O papiro agora revelado foi escrito entre os séculos VI e IX a.D., mas pode ser mais antigo. Esse “pode” não passa de pura especulação de quem quer, provavelmente, faturar com o mesmo.

Bem, temos certeza que do mesmo jeito que a notícia surgiu em forma de estardalhaço, a mesma de seu “sepultamento” colocado em alguma nota bem próxima do rodapé de uma página par do jornal, com a seguinte afirmação: “Documento que fala da esposa de Jesus provado falso”.

E vai ficar tudo por isso mesmo.

Grande abraço e que Deus abençoe a todos.

Alexandros Meimaridis

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Desde já agradecemos a todos.

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